A Diabetes é uma condição crônica que afeta milhões de pessoas no Brasil e no mundo, interferindo diretamente na qualidade de vida dos pacientes. 

De acordo com dados da pesquisa Vigitel, realizada pelo Ministério da Saúde, estima-se que cerca de 10,2% da população do nosso país conviva com a doença. Isso representa aproximadamente 20 milhões de brasileiros com diagnóstico autorreferido da doença.

Quando não é devidamente controlada, a Diabetes pode comprometer diversos órgãos e sistemas do corpo, exigindo acompanhamento especializado e constante. 

A Dra. Mariana Ataíde, médica endocrinologista, é especialista no diagnóstico e tratamento da Diabetes, oferecendo um atendimento individualizado e baseado em evidências para que o paciente possa ter mais saúde, bem-estar e controle da doença.

O que é a Diabetes?

Diabetes é o nome dado a um grupo de doenças crônicas caracterizadas por níveis elevados de glicose (açúcar) no sangue.

Essa condição ocorre quando o organismo não produz insulina suficiente ou não consegue utilizá-la de forma eficaz. A insulina é um hormônio essencial, pois permite que a glicose entre nas células para ser usada como fonte de energia.

Existem diferentes formas de Diabetes, cada uma com causas, mecanismos e tratamentos distintos. 

As mais conhecidas são a Diabetes Mellitus – que inclui os tipos 1, 2, LADA e MODY – e a Diabetes Insipidus, uma condição rara que não está relacionada ao metabolismo da glicose, mas sim a um distúrbio na regulação da água no organismo.

No caso da Diabetes Mellitus, o excesso de açúcar no sangue pode, com o tempo, causar uma série de complicações em diversos órgãos e sistemas, como olhos, rins, nervos e coração. 

Se não for controlada adequadamente, a doença pode provocar complicações sérias, como:

Por isso, o acompanhamento médico com um especialista é fundamental para prevenir e tratar essas complicações.

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Quais são os principais tipos de Diabetes?

Existem diferentes tipos de Diabetes, e cada um possui particularidades no diagnóstico e no tratamento:

Diabetes tipo 1

É uma doença autoimune em que o próprio sistema imunológico ataca as células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina.

Costuma surgir na infância ou adolescência, mas também pode aparecer em adultos jovens. 

O tratamento exige o uso diário de insulina e um acompanhamento rigoroso da glicemia.

Diabetes tipo 2

É o tipo mais comum da doença e costuma estar associada a fatores como obesidade, sedentarismo, predisposição genética e envelhecimento. 

Nessa forma da doença, o corpo desenvolve resistência à insulina ou há uma produção insuficiente do hormônio. 

Pode ser controlada com mudanças no estilo de vida, medicamentos orais e, em alguns casos, uso de insulina.

Tipo MODY

É uma forma rara e hereditária da Diabetes, causada por mutações genéticas que afetam o funcionamento do pâncreas. 

O diagnóstico geralmente ocorre em jovens adultos e pode ser confundido com o tipo 1 ou 2. 

A avaliação genética e o acompanhamento com um endocrinologista experiente são essenciais para o manejo correto.

Tipo LADA

Conhecida como “Diabetes autoimune latente do adulto”, o tipo LADA é uma forma lenta de Diabetes tipo 1, que se manifesta na vida adulta. 

Apesar de inicialmente parecer com o tipo 2, com o tempo há necessidade de uso de insulina.

Conheça os sintomas da doença

Embora existam diferentes tipos de diabetes, todos eles têm em comum a elevação dos níveis de glicose no sangue (hiperglicemia). 

E, independentemente da causa ou mecanismo envolvido, esse desequilíbrio pode provocar sintomas semelhantes, a saber:

É importante destacar que, em alguns casos, os sintomas podem surgir de forma mais intensa e repentina, como acontece no diabetes tipo 1. 

Já no diabetes tipo 2, os sinais costumam se desenvolver aos poucos e podem passar despercebidos por um longo período.

Diante de qualquer um desses sintomas, é fundamental procurar um endocrinologista para avaliação e diagnóstico precoce. 

O acompanhamento médico especializado é essencial para evitar complicações e garantir qualidade de vida ao paciente com diabetes.

Quando a Bomba de Insulina é indicada?

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A bomba de insulina é um dispositivo tecnológico que fornece insulina de forma contínua ao organismo, imitando o funcionamento natural do pâncreas.

Ela é indicada, principalmente, para pacientes com Diabetes tipo 1 que apresentam dificuldades no controle glicêmico, episódios frequentes de hipoglicemia ou que desejam mais flexibilidade no tratamento.

O uso da bomba de insulina pode proporcionar maior estabilidade nas taxas de glicose, qualidade de vida e liberdade para atividades do dia a dia, desde que seja bem indicada e acompanhada por um profissional capacitado.

A Dra. Mariana Ataíde pode te ajudar no controle da Diabetes!

A Dra. Mariana Ataíde é médica endocrinologista com experiência no diagnóstico e tratamento da Diabetes e suas complicações. 

Seu trabalho é focado no cuidado integral do paciente, com escuta atenta, avaliação detalhada e estratégias terapêuticas personalizadas. 

Seja qual for o tipo de Diabetes, contar com o suporte de uma especialista é fundamental para o controle da doença e prevenção de complicações.

Se você foi diagnosticado com Diabetes ou apresenta sintomas que levantem suspeitas, agende uma consulta com a Dra. Mariana Ataíde e comece a cuidar da sua saúde com segurança e confiança!

Dra. Mariana Ataíde

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Tumores hipofisários não funcionantes: quando suspeitar e como é feito o tratamento

Os tumores hipofisários não funcionantes são adenomas que não produzem hormônios em excesso. Contudo, podem causar sintomas importantes à medida que crescem e comprimem estruturas próximas.  Apesar de muitas vezes serem descobertos de forma incidental, é fundamental reconhecer os sinais de alerta, como alterações visuais, cefaleia persistente e sintomas de deficiência hormonal.  O diagnóstico precoce permite definir a melhor abordagem, que pode variar desde acompanhamento clínico até intervenção cirúrgica e tratamento hormonal substitutivo.  Entenda melhor neste artigo! O que são tumores hipofisários não funcionantes e como eles se diferenciam dos tumores funcionantes da hipófise? Os tumores hipofisários não funcionantes são formações benignas que se desenvolvem na glândula hipófise, localizada na base do cérebro. Porém, diferentemente dos tumores funcionantes, não produzem hormônios em excesso.  De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), esses tumores correspondem a uma parte significativa dos adenomas hipofisários. Eles costumam ser descobertos de forma incidental, durante exames de imagem realizados por outros motivos, ou quando crescem o suficiente para causar sintomas compressivos.  Assim, enquanto os tumores funcionantes provocam sintomas decorrentes da produção exagerada de hormônios, como no caso da doença de Cushing (excesso de ACTH), os não funcionantes geralmente se manifestam por sintomas relacionados à compressão de estruturas próximas. Para saber mais sobre as doenças da hipófise, confira esse guia em nosso site! Esses tumores afetam a produção hormonal da hipófise, mesmo sem secretarem hormônios ativos?  Sim, embora os tumores hipofisários não funcionantes não produzam hormônios em excesso, eles podem afetar a produção hormonal normal da hipófise.  Isso ocorre porque, à medida que o tumor cresce, ele comprime as células hipofisárias saudáveis, interferindo na secreção adequada de hormônios essenciais para o funcionamento do corpo.  Essa condição, chamada hipopituitarismo, pode causar deficiência de hormônios como o cortisol, o hormônio do crescimento (GH), os hormônios sexuais (LH e FSH), o TSH e a prolactina.  Como consequência, o paciente pode apresentar sintomas como fadiga, perda de libido, alterações menstruais, ganho de peso, queda de cabelo e até infertilidade.  Quais sintomas podem surgir à medida que o tumor cresce e comprime estruturas próximas? À medida que o tumor hipofisário não funcionante cresce, podemos observar os seguintes sintomas: Quais são as principais causas e fatores de risco para o desenvolvimento desses tumores? Os tumores hipofisários não funcionantes geralmente se desenvolvem por alterações genéticas que afetam o crescimento das células da hipófise.  Dessa forma, as causas e fatores de risco mais conhecidos incluem: Como realizamos o diagnóstico dessa condição? Como esses tumores não produzem hormônios em excesso, o diagnóstico muitas vezes ocorre de forma incidental, durante uma ressonância magnética solicitada por outros motivos.  Porém, quando há suspeita clínica, podemos solicitar exames laboratoriais para avaliar o funcionamento da hipófise. Assim, verificamos se há redução na produção de hormônios como o cortisol, o hormônio do crescimento (GH), o TSH, a prolactina, o LH e o FSH.  Também podemos utilizar a ressonância magnética da sela túrcica para visualizar o tamanho, a localização e as possíveis compressões causadas pelo tumor.  Quais são as opções de tratamento disponíveis e quando há indicação cirúrgica? Quando o tumor é pequeno e não provoca sintomas nem alterações hormonais, o acompanhamento clínico com exames de imagem periódicos pode ser suficiente.  Entretanto, quando há compressão do nervo óptico, perda de visão, cefaleia persistente ou sinais de hipopituitarismo, podemos indicar a cirurgia transesfenoidal. Esse é um procedimento minimamente invasivo realizado por via nasal capaz de remover total ou parcialmente o tumor e aliviar a pressão sobre as estruturas afetadas.  Já em casos em que não é possível a remoção completa, podemos associar radioterapia para controlar o crescimento residual.  Por fim, indicamos o tratamento hormonal substitutivo quando há deficiência na produção de hormônios hipofisários.  Quais possíveis complicações podem ocorrer se o tumor não for tratado adequadamente? Quando os tumores hipofisários não funcionantes não são diagnosticados ou tratados adequadamente, podem ocorrer complicações importantes. Uma das consequências mais comuns é a perda gradual da visão, causada pela compressão do quiasma óptico.  Além disso, o tumor pode comprometer o funcionamento normal da hipófise, levando ao hipopituitarismo, condição em que há redução ou ausência da produção de hormônios essenciais, como o cortisol, hormônios sexuais e o hormônio do crescimento.  Outros sintomas, como cefaleia intensa, fadiga, alterações metabólicas e infertilidade, também podem surgir com o tempo.  Em casos mais graves, a compressão de estruturas cerebrais pode gerar danos irreversíveis se não houver intervenção precoce.  Por isso, o diagnóstico e o acompanhamento especializado são fundamentais para evitar complicações e preservar a qualidade de vida.  Assim sendo, se você apresenta sintomas ou alterações hormonais suspeitas, agende uma consulta com a endocrinologista para uma avaliação completa!

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Câncer de tireoide tem cura? Entenda o diagnóstico e tratamento

O câncer de tireoide tem se tornado cada vez mais reconhecido devido ao avanço dos métodos diagnósticos e à maior atenção dada à saúde hormonal.  Embora o diagnóstico possa causar preocupação, trata-se de um tipo de câncer que, na maioria dos casos, apresenta altas taxas de cura e boa resposta ao tratamento.  Essa condição ocorre quando as células da glândula tireoide sofrem alterações e passam a se multiplicar de forma descontrolada, podendo formar nódulos ou se espalhar para outras regiões do corpo.  Por isso, identificar precocemente essas alterações e contar com o acompanhamento da endocrinologista é fundamental para garantir o tratamento mais adequado e alcançar os melhores resultados. O que é o câncer de tireoide e como ele se desenvolve? O câncer de tireoide é um tipo de tumor que se forma nas células da glândula tireoide, localizada na parte anterior do pescoço. Essa glândula é responsável pela produção de hormônios que regulam o metabolismo, o crescimento e o equilíbrio energético do corpo.  De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o desenvolvimento desse tipo de câncer ocorre quando há uma multiplicação anormal e descontrolada das células da tireoide, o que pode levar à formação de nódulos ou massas na região.  Embora ainda não se conheçam todas as causas exatas, fatores genéticos, exposição à radiação e algumas alterações hormonais podem aumentar o risco da doença. Quais são os principais tipos de câncer de tireoide e como eles se diferenciam? Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), o câncer de tireoide pode ser classificado em diferentes tipos, de acordo com as células afetadas e o comportamento do tumor.  Entenda melhor abaixo: Carcinoma papilífero É o tipo mais comum, representando cerca de 80% dos casos.  Costuma crescer lentamente e tem excelente prognóstico quando diagnosticado precocemente.  Pode se espalhar para os linfonodos do pescoço, mas, mesmo nesses casos, o tratamento geralmente é eficaz. Carcinoma folicular Representa aproximadamente 10% dos casos e é mais frequente em pessoas de meia-idade.  Costuma se espalhar por via sanguínea para órgãos como pulmões e ossos, mas também apresenta bom índice de cura quando tratado adequadamente. Carcinoma medular Corresponde a cerca de 3% a 5% dos casos e se origina nas células C da tireoide, responsáveis pela produção de calcitonina.  Pode ocorrer de forma esporádica ou estar associado a síndromes genéticas familiares, como a neoplasia endócrina múltipla tipo 2 (MEN2). Carcinoma anaplásico É o tipo mais raro e agressivo, representando menos de 2% dos casos.  Afeta geralmente pessoas idosas e cresce rapidamente, podendo comprometer estruturas vizinhas do pescoço e dificultar o tratamento. Como realizamos o diagnóstico dessa condição e quais exames costumam ser solicitados? O processo de diagnóstico começa com o exame físico do pescoço, em que avaliamos a presença de nódulos ou aumento da tireoide.  Em seguida, solicitamos o exame de ultrassonografia cervical para analisar as características do nódulo, como tamanho, forma, bordas e presença de microcalcificações, fatores que ajudam a estimar o risco de malignidade. Quando o nódulo apresenta características suspeitas, indicamos também a punção aspirativa por agulha fina (PAAF).  A análise das células obtidas permite identificar se o nódulo é benigno, maligno ou indeterminado.  Além disso, podemos realizar exames laboratoriais para avaliar a função da tireoide, como dosagens de TSH, T3 e T4, além de dosagem de tireoglobulina e, em alguns casos, calcitonina, especialmente quando há suspeita de carcinoma medular. Por fim, em situações mais complexas, a ressonância magnética ou a tomografia computadorizada podem complementar a investigação, principalmente para avaliar a extensão da doença ou possíveis metástases.  Quais são as opções de tratamento mais utilizadas atualmente? O tratamento do câncer de tireoide depende do tipo histológico, do tamanho do tumor e da extensão da doença. A cirurgia é a principal forma de tratamento para a maioria dos casos, especialmente os carcinomas diferenciados (papilífero e folicular).  O procedimento mais comum é a tireoidectomia, quando fazemos a retirada total ou parcial da glândula tireoide.  Em tumores pequenos e bem localizados, podemos indicar apenas a hemitireoidectomia, ou seja, a remoção de um dos lobos da tireoide. Após a cirurgia, muitos pacientes necessitam de terapia com iodo radioativo (I-131). Nosso objetivo é eliminar possíveis células tireoidianas remanescentes e reduzir o risco de recidiva.  Também podemos complementar o tratamento com o uso de hormônio tireoidiano (levotiroxina) em doses ajustadas para manter os níveis de TSH suprimidos. Isso ajuda a prevenir o crescimento de novas células cancerígenas.  Já em casos de tumores mais agressivos, como o carcinoma medular ou o anaplásico, podem ser necessárias terapias-alvo ou quimioterapia. O câncer de tireoide tem cura? Quais fatores influenciam o prognóstico da doença? Sim, o câncer de tireoide tem cura na maioria dos casos, especialmente quando diagnosticamos precocemente e tratamos de forma adequada.  O prognóstico é geralmente excelente para os tipos mais comuns, como o carcinoma papilífero e o folicular, que apresentam altas taxas de sobrevida, superiores a 90% após o tratamento.  Esses tumores costumam crescer lentamente e responder bem à cirurgia e ao acompanhamento clínico. Além disso, pacientes mais jovens e com tumores menores tendem a ter melhor evolução.  Contudo, nos casos mais raros e agressivos, o tratamento pode ser mais desafiador e exigir uma abordagem multidisciplinar intensiva. Portanto, diante de qualquer alteração na tireoide, como a presença de nódulos, variações hormonais ou sintomas persistentes, é essencial buscar avaliação médica especializada.  O acompanhamento com a endocrinologista permite identificar possíveis alterações, definir o melhor tratamento e garantir um acompanhamento individualizado durante todas as etapas do cuidado.  Em caso de dúvida, agende sua consulta com a Dra. Mariana Ataíde. Cuide da sua saúde hormonal com atenção especializada!

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 Quando o inibidor de apetite pode ajudar no emagrecimento?

O uso de inibidor de apetite pode ser um ótimo recurso no processo de emagrecimento, especialmente quando mudanças de hábitos alimentares e prática regular de exercícios físicos não são suficientes para promover perda de peso. Esses medicamentos atuam no sistema nervoso central, reduzindo a sensação de fome e facilitando o controle da ingestão calórica. Entretanto, seu uso deve ser sempre individualizado, prescrito pela endocrinologista e acompanhado de perto, garantindo segurança, eficácia e resultados sustentáveis. Além disso, o acompanhamento contínuo permite ajustar a dose, monitorar efeitos colaterais e integrar o tratamento a um plano completo de mudanças de estilo de vida. O que é o inibidor de apetite e como eles atuam no organismo? Os inibidores de apetite são medicamentos utilizados como coadjuvantes no tratamento da obesidade. Costumamos indica-los nos casos em que mudanças de hábitos alimentares e atividade física não são suficientes para promover perda de peso significativa. Esses medicamentos atuam principalmente no sistema nervoso central, modulando neurotransmissores responsáveis pela sensação de fome e saciedade, como a serotonina, a noradrenalina e a dopamina. Assim, ao reduzir a sensação de fome, os inibidores de apetite ajudam o paciente a consumir menos calorias ao longo do dia, facilitando a adesão a dietas balanceadas e ao plano de reeducação alimentar. Quais são os principais benefícios esperados com o uso de inibidores de apetite no emagrecimento? O uso de inibidores de apetite, quando prescrito de forma individualizada pela endocrinologista, pode trazer diversos benefícios no processo de emagrecimento. O principal efeito esperado é a redução da sensação de fome, o que facilita a adesão a dietas hipocalóricas e promove um consumo calórico menor ao longo do dia. Com isso, os pacientes conseguem atingir uma perda de peso mais consistente e sustentável. Porém, é necessário associarmos o medicamento a mudanças no estilo de vida, como alimentação equilibrada e prática regular de atividades físicas. Além da redução de peso, esses medicamentos podem melhorar parâmetros metabólicos, como glicemia e perfil lipídico. Isso contribui para a prevenção e controle de comorbidades associadas à obesidade, como diabetes tipo 2, hipertensão e dislipidemia. Em quais situações podemos indicar o uso de inibidores de apetite para auxiliar na perda de peso? Podemos considerar o uso de inibidores de apetite em situações específicas, sempre como parte de um tratamento individualizado. As principais situações incluem: Quais cuidados e precauções observar durante o uso desses medicamentos? Durante o uso de inibidores de apetite, é fundamental observar cuidados e precauções para garantir segurança e eficácia. Confira abaixo as medidas necessárias: Quanto tempo em média o uso do inibidor de apetite é recomendado e como decidir sobre a continuidade do tratamento?  O tempo de uso de um inibidor de apetite varia de acordo com a resposta individual do paciente, os objetivos de emagrecimento e a avaliação contínua. Não definimos o tratamento por tempo fixo. Geralmente, iniciamos com uma fase de curto a médio prazo, com monitoramento frequente para avaliar eficácia, perda de peso e ocorrência de efeitos adversos. A decisão sobre a continuidade depende de vários fatores. Isso inclui a manutenção da perda de peso alcançada, a adesão a mudanças de hábitos alimentares e de atividade física, o controle de comorbidades e a tolerabilidade do paciente ao medicamento. O acompanhamento regular permite que a endocrinologista ajuste a dose, interrompa o uso quando não houver mais benefício ou indique estratégias adicionais para manter resultados a longo prazo. Qual é a importância do acompanhamento contínuo com a endocrinologista durante o tratamento com inibidores de apetite? O acompanhamento contínuo com a endocrinologista é fundamental durante o tratamento, pois garante que o uso do medicamento seja seguro e personalizado. Dessa forma, podemos avaliar fatores como histórico clínico, presença de comorbidades, pressão arterial, função cardíaca e possíveis interações medicamentosas antes de prescrever a medicação. Durante o tratamento também monitoramos a resposta individual, ajustamos doses quando necessário e acompanhamos possíveis efeitos adversos, prevenindo complicações. Além disso, orientamos sobre a integração do medicamento com mudanças de hábitos alimentares, prática de atividade física e estratégias de reeducação alimentar, garantindo que a perda de peso seja saudável. Assim, para obter um acompanhamento individualizado, agende sua consulta com a Dra. Mariana Ataíde agora mesmo, Ela poderá avaliar seu caso, indicar o melhor plano de tratamento e acompanhar seus resultados de forma contínua.

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Hiperaldosteronismo: sabia que a causa da sua pressão alta pode estar nos hormônios?

Hiperaldosteronismo: sabia que a causa da sua pressão alta pode estar nos hormônios?  Muitas pessoas associam a hipertensão apenas ao estilo de vida ou à alimentação, mas em alguns casos, o problema pode estar relacionado a desequilíbrios hormonais.  O hiperaldosteronismo ocorre quando há produção excessiva do hormônio aldosterona pelas glândulas adrenais, causando retenção de sódio e água, perda de potássio e aumento da pressão arterial.  Reconhecer essa causa hormonal da hipertensão é importante, pois permite um tratamento direcionado, prevenindo complicações cardiovasculares e melhorando a qualidade de vida.  Continue lendo para entender melhor! O que é o hiperaldosteronismo e qual é a função do hormônio aldosterona no organismo? O hiperaldosteronismo é uma condição caracterizada pela produção excessiva do hormônio aldosterona pelas glândulas adrenais, que estão localizadas acima dos rins.  De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a aldosterona é fundamental na regulação do equilíbrio de sódio, potássio e água no organismo, controlando assim a pressão arterial e o volume sanguíneo.  Assim, quando há excesso desse hormônio, o corpo retém mais sódio e água e perde potássio, resultando em aumento da pressão arterial e alterações eletrolíticas. Quer saber mais sobre as doenças da adrenal? Confira esse guia em nosso site! Como o excesso de aldosterona pode causar aumento da pressão arterial? O excesso de aldosterona provoca aumento da pressão arterial por meio de dois mecanismos principais.  Esse hormônio atua nos rins promovendo a retenção de sódio e água, o que eleva o volume sanguíneo circulante e, consequentemente, a pressão arterial.  Além disso, a aldosterona favorece a eliminação de potássio na urina, levando à hipocalemia, que pode alterar a função vascular e cardíaca, contribuindo ainda mais para o aumento da pressão.  Quando essa produção hormonal está desregulada, como ocorre no hiperaldosteronismo, a hipertensão tende a ser resistente a tratamentos convencionais. Quais são as principais causas do hiperaldosteronismo? As principais causas do hiperaldosteronismo incluem: Quais sintomas podem indicar que a hipertensão está relacionada a um desequilíbrio hormonal? Entre os sinais que podem indicar que a hipertensão está relacionada a um desequilíbrio hormonal, destacamos: Como realizamos o diagnóstico do hiperaldosteronismo? Quais exames laboratoriais e de imagem são utilizados para identificar a causa do problema? O diagnóstico do hiperaldosteronismo começa com a avaliação cuidadosa do paciente, especialmente aqueles com hipertensão resistente a medicamentos ou sintomas sugestivos, como fraqueza e cãibras. Para investigar a causa hormonal da pressão alta, solicitamos exames laboratoriais que dosam os níveis de aldosterona e renina plasmática. Eles permitem calcular a razão aldosterona/renina, um indicador essencial para identificar o hiperaldosteronismo. Quando os resultados sugerem produção excessiva de aldosterona, realizamos testes confirmatórios, como a carga salina oral ou intravenosa, para avaliar se o corpo consegue suprimir a produção hormonal de forma adequada.  Paralelamente, solicitamos exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética das glândulas adrenais. Assim, podemos localizar possíveis adenomas ou hiperplasia adrenal e determinar se o problema afeta uma ou ambas as glândulas. Já em casos mais complexos, podemos recorrer à cateterização seletiva das veias adrenais, que nos ajuda a identificar exatamente qual glândula está produzindo o excesso de hormônio. Quais são as opções de tratamento disponíveis? O tratamento sempre envolve medicação ou pode haver indicação cirúrgica? O tratamento do hiperaldosteronismo depende diretamente do tipo da doença e da sua causa subjacente. No hiperaldosteronismo primário, causado por um adenoma adrenal, por exemplo, a opção mais indicada frequentemente é a cirurgia para remoção do tumor. Esse procedimento pode levar à normalização da pressão arterial e dos níveis de potássio na maioria dos casos.  Já no hiperaldosteronismo por hiperplasia adrenal bilateral, em que ambas as glândulas produzem excesso de aldosterona, o tratamento costuma ser medicamentoso. Utilizamos medicamentos que bloqueiam os receptores da aldosterona, ajudando a controlar a pressão arterial e corrigir os desequilíbrios eletrolíticos. Além disso, podemos recomendar medidas complementares, como ajuste de dieta com menor ingestão de sódio, e fazer acompanhamento contínuo de eletrólitos e pressão arterial. Essas são medidas essenciais para otimizar os resultados do tratamento. Por que é importante investigar causas hormonais da hipertensão? Investigar causas hormonais da hipertensão é crucial porque nem toda pressão alta é apenas consequência do estilo de vida ou de fatores cardiovasculares tradicionais.  Condições como o hiperaldosteronismo podem ser responsáveis por hipertensão resistente a medicamentos e, se não forem identificadas, o paciente pode permanecer com pressão elevada, mesmo utilizando múltiplos anti-hipertensivos.  Além disso, o excesso de hormônios como a aldosterona pode causar alterações eletrolíticas, fraqueza muscular, arritmias e aumentar o risco de complicações cardíacas e renais. Por isso, buscar um diagnóstico preciso vai além do controle dos sintomas, ele permite tratar a causa subjacente, normalizar os níveis hormonais, prevenir danos aos órgãos e reduzir os riscos a longo prazo.  Reforçamos que o acompanhamento da endocrinologista é essencial para avaliar corretamente os exames laboratoriais e de imagem, identificar a origem hormonal da hipertensão e definir o tratamento mais adequado para cada paciente.  Agende sua consulta com a Dra. Mariana Ataíde e cuide da sua pressão arterial de forma segura e individualizada!

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Tireoidite de Hashimoto: sintomas e tratamento

Você quer saber como identificar a tireoidite de hashimoto? Imagine sentir fadiga persistente, ganhar peso sem explicação ou enfrentar mudanças no humor sem entender o motivo.  Esses sinais podem estar ligados à tireoidite de Hashimoto, uma condição autoimune que afeta diretamente o funcionamento da tireoide. Apesar de ser bastante comum, muitas pessoas convivem com os sintomas sem saber a real causa.  Portanto, conhecer essa doença, compreender seus sintomas e buscar o tratamento adequado são passos importantes para retomar o bem-estar no dia a dia.  O que é a tireoidite de Hashimoto e como ela afeta a tireoide? A tireoidite de Hashimoto é uma doença autoimune caracterizada pela produção de anticorpos que atacam as células da glândula tireoide, levando a uma inflamação crônica e progressiva.  Esse processo faz com que o sistema imunológico, que normalmente protege o organismo contra agentes externos, reconheça equivocadamente a tireoide como uma ameaça.  Com o tempo, essa agressão constante compromete a capacidade da glândula de produzir adequadamente os hormônios tireoidianos, responsáveis por regular funções vitais. Inicialmente, alguns pacientes podem manter níveis normais de hormônios devido à compensação da glândula. Porém, à medida que a destruição avança, ocorre o hipotireoidismo clínico, manifestado por fadiga, ganho de peso, intolerância ao frio, entre outros sintomas.  De acordo com a American Thyroid Association (ATA), a tireoidite de Hashimoto é a principal causa de hipotireoidismo em países com adequada ingestão de iodo. A condição é mais prevalente em mulheres, especialmente entre os 30 e 50 anos, embora possa ocorrer em qualquer idade e também em homens.  Quais são as principais causas dessa condição? Entre as principais causas e fatores associados dessa condição, destacamos: Quais são os principais sintomas que podem indicar essa condição? Os sintomas da tireoidite de Hashimoto geralmente estão relacionados à redução progressiva da função da tireoide, já que a inflamação crônica leva ao hipotireoidismo ao longo do tempo. Muitas vezes, o início é silencioso e os sinais surgem de forma lenta e inespecífica, o que pode dificultar o diagnóstico precoce.  Assim, é preciso estar atento aos seguintes sintomas: Como realizamos o diagnóstico da tireoidite de hashimoto? Primeiramente, consideramos os sintomas relatados pelo paciente, como cansaço, ganho de peso, intolerância ao frio, pele seca e alterações de humor, que podem indicar um possível quadro de hipotireoidismo decorrente da inflamação da tireoide.  Em seguida, solicitamos exames de sangue para analisar os níveis de hormônios tireoidianos (T3 e T4) e do hormônio estimulante da tireoide (TSH), que costumam estar alterados quando a glândula não funciona adequadamente.  Além disso, a presença de anticorpos antitireoidianos, como o anti-TPO e o anti-tireoglobulina, é um dos principais marcadores da doença, confirmando a natureza autoimune do distúrbio.  Em alguns casos, também realizamos o ultrassom da tireoide para avaliar alterações no tamanho e na textura da glândula, identificando sinais típicos da inflamação crônica, como hipoecogenicidade difusa.  O tratamento é sempre medicamentoso ou pode envolver apenas acompanhamento clínico? Em muitos casos, quando o paciente apresenta níveis hormonais normais e não tem grandes queixas, não há necessidade imediata de medicação. Dessa forma, fazemos o acompanhamento clínico regular com exames periódicos para monitorar a função da glândula.  Já quando o hipotireoidismo se instala, o tratamento medicamentoso passa a ser fundamental, geralmente com a reposição de hormônio sintético que substitui a produção insuficiente da tireoide. Assim, normalizamos o metabolismo e reduzimos os sintomas.  Esse ajuste deve ser individualizado, considerando idade, peso, condições clínicas associadas e, em especial, situações como gravidez, em que o controle hormonal rigoroso é indispensável.  No nosso blog, temos um artigo completo sobre o tratamento para o hipotireoidismo, acesse para entender melhor! De que forma a alimentação e o estilo de vida podem influenciar a evolução da doença? Manter hábitos saudáveis ajuda a reduzir inflamações no organismo, fortalecer o sistema imunológico e controlar sintomas associados, como fadiga, ganho de peso e alterações no humor.  Uma dieta equilibrada, rica em frutas, verduras, proteínas magras e fontes de selênio e iodo em quantidades adequadas, pode contribuir para o bom funcionamento da tireoide.  Além disso, práticas como a atividade física regular, o controle do estresse e a boa qualidade do sono favorecem o equilíbrio hormonal e auxiliam na melhora da qualidade de vida dos pacientes. Entretanto, lembramos que cada caso é único e exige acompanhamento especializado.  A endocrinologista tem papel central nesse processo, pois é a responsável por monitorar a função da tireoide, ajustar a necessidade de reposição hormonal quando indicada, orientar sobre os exames periódicos e oferecer recomendações personalizadas. Esse cuidado garante que o tratamento seja seguro, prevenindo complicações a longo prazo e proporcionando maior bem-estar. Assim sendo, se você busca um acompanhamento completo e humanizado para cuidar da sua saúde hormonal, agende uma consulta com a Dra. Mariana Ataíde. Tenha a segurança de contar com uma especialista comprometida com a sua qualidade de vida!

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Prolactinoma e hiperprolactinemia: entenda o impacto nos ciclos menstruais e fertilidade

Prolactinoma e hiperprolactinemia são condições que podem interferir diretamente na saúde hormonal da mulher. O excesso de prolactina, muitas vezes causado por um tumor benigno na hipófise, pode levar a irregularidades menstruais, dificuldade para engravidar e outros sintomas que impactam o bem-estar e a qualidade de vida. Por isso, identificar esses sinais precocemente e contar com acompanhamento especializado é fundamental para equilibrar os hormônios, restaurar a função reprodutiva e prevenir complicações. Neste artigo, vamos explicar como essas condições se manifestam, como são diagnosticadas e quais opções de tratamento estão disponíveis. Acompanhe! O que é a hiperprolactinemia e como ela afeta o organismo feminino? A hiperprolactinemia é a elevação anormal dos níveis do hormônio prolactina, produzido pela hipófise, glândula localizada na base do cérebro. Esse hormônio é essencial na regulação da produção de leite materno, mas também influencia o ciclo menstrual e a fertilidade da mulher. Quando os níveis de prolactina estão elevados, podem ocorrer alterações na secreção dos hormônios sexuais, como o estrogênio, resultando em ciclos menstruais irregulares ou até mesmo amenorreia (ausência de menstruação). Além disso, a hiperprolactinemia pode causar infertilidade, dificuldade para engravidar e sintomas como secreção mamária fora do período de lactação (galactorreia), alterações no desejo sexual e até mesmo alterações ósseas em casos prolongados. Diversas são as causas dessa condição, entre elas, destaca-se o prolactinoma, que é um tumor benigno da hipófise responsável pela produção excessiva desse hormônio.  No entanto, outras situações também podem desencadear a elevação da prolactina, como o uso de determinados medicamentos, hipotireoidismo não tratado, alterações no eixo hipotálamo-hipófise e até mesmo situações fisiológicas, como gestação e lactação.  Por isso, identificar a origem da hiperprolactinemia é fundamental para direcionar o tratamento adequado. O que é o prolactinoma e de que forma ele se diferencia de outras causas de hiperprolactinemia? O prolactinoma é um tumor benigno da hipófise responsável pela produção excessiva de prolactina, sendo a causa mais comum de hiperprolactinemia em mulheres em idade reprodutiva. Esse tipo de adenoma pode variar em tamanho, sendo classificado como microadenoma, quando menor que 10 mm, e macroadenoma quando maior que 10 mm, sendo que o excesso de prolactina liberado pelo tumor interfere diretamente na função ovariana. Isso provoca alterações nos ciclos menstruais, infertilidade e, em alguns casos, secreção de leite fora do período de lactação. Assim, diferentemente de outras causas de hiperprolactinemia, o prolactinoma é uma condição estrutural, diagnosticável por exames de imagem. Quer saber mais sobre as doenças da hipófise? Confira esse guia em nosso site! Quais sintomas podem indicar excesso de prolactina no organismo? Os sintomas de excesso de prolactina no organismo podem variar de acordo com o sexo, idade e intensidade da elevação hormonal. Entre os principais sinais estão: Como é feito o diagnóstico do prolactinoma e da hiperprolactinemia? Quais exames solicitamos para confirmar a condição? O diagnóstico do prolactinoma e da hiperprolactinemia é feito a partir de uma avaliação clínica detalhada considerando os sintomas apresentados e confirmado por exames laboratoriais e de imagem. O primeiro passo é a dosagem sérica de prolactina, que permite identificar se os níveis do hormônio estão acima do valor de referência. Em situações em que a prolactina está moderadamente elevada, é importante repetir a dosagem em jejum e em condições de repouso, pois fatores como estresse, exercícios físicos e uso de certos medicamentos podem interferir nos resultados. Então, para diferenciar a causa da hiperprolactinemia, especialmente para identificar a presença de um prolactinoma, solicitamos geralmente uma ressonância magnética da hipófise. Esse exame nos permite visualizar tumores de diferentes tamanhos, desde microadenomas até macroadenomas, além de avaliar se há compressão de estruturas próximas. Também podemos realizar outros exames laboratoriais para avaliar a função da tireoide, níveis de estrogênio e outros hormônios, ajudando a excluir causas secundárias de hiperprolactinemia, como hipotireoidismo ou uso de determinados medicamentos. Quais são as opções de tratamento para o prolactinoma e para a hiperprolactinemia? O tratamento do prolactinoma e da hiperprolactinemia tem como objetivo principal normalizar os níveis de prolactina. A primeira linha de tratamento costuma ser medicamentosa, utilizando fármacos que reduzem a produção de prolactina e podem diminuir o tamanho do adenoma, quando presente. O acompanhamento médico é fundamental para ajustar a dose conforme a resposta do organismo e monitorar efeitos colaterais. Em casos específicos, como resistência à medicação ou presença de macroadenomas com compressão de estruturas vizinhas, podemos considerar a cirurgia para remoção do tumor. A radioterapia é uma alternativa rara, geralmente reservada para situações em que nem a medicação nem a cirurgia apresentam resultados satisfatórios. É possível engravidar após o tratamento do prolactinoma ou da hiperprolactinemia? Sim, é possível engravidar após o tratamento do prolactinoma ou da hiperprolactinemia. O controle adequado dos níveis de prolactina restaura a função ovariana e permite a ovulação regular, aumentando as chances de concepção. Com acompanhamento próximo da endocrinologista, é possível monitorar a resposta ao tratamento, ajustar a dose das medicações e avaliar a saúde da glândula hipófise. Isso garante que a fertilidade seja preservada e que a gestação ocorra de forma segura. Reforçamos que mulheres que planejam engravidar devem manter acompanhamento contínuo, pois a endocrinologista orienta o momento ideal para interromper ou ajustar o tratamento, garantindo equilíbrio hormonal e segurança para mãe e bebê. Assim sendo, se você apresenta sintomas como irregularidades menstruais, dificuldade para engravidar ou alterações hormonais, não adie a busca por ajuda especializada. Agende sua consulta com a Dra. Mariana Ataíde e conte com um atendimento personalizado para cuidar da sua saúde de forma integral e segura.

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